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  •  Tempos difíceis para os doentes, aqueles do século XVII em que Shakespeare viveu. Trago um exemplo da peça Ricardo II que nos dá um quadro bem diferente dos dias de hoje. Velho e doente, João de Gante, outrora poderoso duque, lamenta o banimento de seu filho pelo Rei Ricardo II, fato que contribuirá para apressar seus dias. Ricardo responde: “ora, meu tio, tendes muitos ainda por viver”. A resposta de Gant é pronta e sábia: “Mas não podeis alongá-los, rei, nem um só minuto. Podeis encurtar meus dias e retirar minhas noites; mas não vos é dado conceder-me um amanhã”.

  •      Ainda que todos saibamos o que é o método Braille de leitura criado por Louis Braille em 1830, poucos sabemos como ele funciona. Confesso que nunca tinha me interessado pelo assunto até um amigo se acidentar e perder a visão. Ele, em poucas semanas, aprendeu a ler pelo novo método. A explicação é que quando a gente perde um dos sentidos, os outros afloram. Eu tentei algumas vezes, mas lógico que não aprendi nada.

  • Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'.

    Por entre as vicissitudes de uma longa vida, reparei que as épocas das mais doces delícias e dos prazeres mais vivos não são aqueles cuja lembrança mais me atrai e mais me toca. Esses curtos momentos de delíriro e paixão, por mais vivos que possam ter sido, não são, no entanto, e até pela sua própria intensidade, senão pontos bem afastados uns dos outros na linha da minha vida. Foram demasiados raros e demasiado rápidos para constituírem um estado, e a felicidade de que o meu coração sente saudades não é constituída por instantes fugidios, é antes um estado simples e permanente que em si mesmo não tem vivacidade, mas cuja duração aumenta o seu encanto ao ponto de nele encontrar finalmente a felicidade suprema.

  • O que é o amor?

    Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora :
    - " Professora, o que é o amor?"
    A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
    As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse :
    - "Quero que cada um mostre o que trouxe consigo".
    A primeira criança disse :
    - "Eu trouxe esta flor, não é linda?"
    A segunda criança falou :
    - "Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção".

  • É cada absurdo que se diz por aí que só vendo. Pesquisa que se fundamentam em achados não tem relação com uma metodologia de pesquisa séria e científica. É preciso ficar atento pois nem tudo o que se chama de pesquisa é verdadeiro e pode ter cheiro de verdade. Vejam isto.
     
    Por luciano guimarães, Da Folha.com
     
    Pessoas com nomes que começam do "d" vivem menos.Pessoas com nomes que começam do "d" vivem menos.
     
    Se o seu nome começa com a letra "d", tome cuidado.
     
    Você tem grandes chances de morrer antes de seus amigos cujos nomes começam com letras de "e" a "z".
     
    Pelo menos, é isso o que aponta um estudo publicado na "Death Studies".
  • Luis Fernando Veríssimo

    Sei tão pouco do motor de um carro quanto sei da alma humana. Olho o que tem debaixo do capô como se olhasse um abismo sem fundo e só peço do motor do meu carro que funcione, sem precisar entrar na sua intimidade.

    Conheço algumas partes do motor de ouvir falar, claro, como o radiador e a bateria, e simpatizo com o virabrequim apesar de não ter a menor ideia do que seja. Mas o virabrequim é o limite do meu envolvimento com o abismo. Não sei o que é o platinado, por exemplo. E me surpreendo com o número de vezes em que o platinado é citado quando busco ajuda profissional para um motor com defeito.

    Muitas vezes a opinião do mecânico precede um exame do motor.

    — Talvez seja o platinado...

  • Eliane Brum, ÉPOCA

    Em uma noite, a inglesa Naomi Jacobs foi dormir com 32 anos. Na manhã seguinte, acordou com 15. Naomi tinha perdido 17 anos de memória em um caso raríssimo de amnésia. Quando despertou, pronta para encontrar as amigas e paquerar os meninos na escola, descobriu que tudo havia mudado. Horrorizou-se com o fato de ainda morar em Manchester, ter se tornado psicóloga e ser a mãe solteira de um filho de 11 anos que não reconhecia. Não tinha familiaridade com celular nem internet, não sabia que o mundo mudara depois do 11 de setembro. Acordou pensando estar no século XX e deparou-se com o século XXI. Despertou pensando que era jovem e tinha todas as possibilidades diante dela. E descobriu que a juventude tinha passado. Em suas palavras:

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