Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns minutos...

 

Ensinando crianças a beber

Enviado por Gilberto Godoy
ensinando-criancas-a-beber

    Alguém tem dúvida quanto a influência que os estímulos (exemplos) têm sobre o comportamento humano? Sobretudo quando este ser está na maior fase de formação e aprendizagem de conceitos?  O chamado 'mundo moderno' do capital não se preocupa com valores familiares, estrutura social ou coisas parecidas... quer vender!  Este exemplo a seguir demonstra a crueldade das sutilezas comerciais que estão fazendo com nossas crianças!   Senão vejamos:

    A embalagem traz desenhos de personagens que atraem a atenção da garotada, como Princesas, Carros e Mickey. O gosto é de morango e não contém álcool. Mas o formato é idêntico ao dos espumantes, inclusive a rolha.

   Lançado pela Cereser, em parceria com a Disney, o "spunch" — bebida gaseificada — gera polêmica entre gente grande. Em São Paulo, a Defensoria Pública pediu à empresa que recolhesse a mercadoria. No Rio, ela fica exposta entre as de teor alcoólico, num supermercado da Zona Norte.
 
     Pai de Arthur, de 2 anos, o supervisor de manutenção Marcelo Souza, de 34, não compraria a bebida: 
     — O produto está associado à marca cujo carro-chefe é o espumante com álcool. É a mesma coisa que lançar uma cerveja infantil sem álcool.
 
Com 10 anos, Rebeca Carvalho diz que uma amiga já provou a bebida. E confessa que, se a mãe, Roberta, deixasse, levaria o spunch.
     — Acho que pode estimular a criança a beber no futuro — explica a mãe.

     Em nota, a Cereser informou que o spunch "não é espumante para criança e trata-se de refrigerante para festa infantil com sabor de morango", que o contrato de licenciamento com a Disney acabou e o produto não é mais fabricado.
 
     A secretária Joyce Barbosa, de 36 anos, também não compraria o produto: 
    — Acho uma péssima ideia! Não compraria para os meus filhos, de forma alguma. Estes produtos ajudam as crianças a beberem antes do tempo. Criança, além de ser um bicho muito curioso, gosta de experimentar tudo. Espero que não vire moda.

     Fonte: Por wilson yoshio.blogspot Do Extra 

Comentários

Comente aqui este post!
Clique aqui!

 

Também recomendo

  •    Gioconda Gordon - Gazeta Mercantil
       O título do livro do sociólogo polonês Zigmunt Bauman é sugestivo e, sobretudo, apropriado para um sentimento que não se submete docilmente a definições. Professor emérito de sociologia nas Universidades de Varsóvia e de Leeds, na Inglaterra...   (continua)


  •    Investigador norte-americano criou mapa animado que sintetiza manifestações de todo o mundo ao longo de mais de três décadas. Calcanhar de Aquiles: só reúne protestos noticiados. O Brasil, um dos colossos da geografia mundial, é um dos países mais...   (continua)


  •    Os brasileiros, em geral, acham que o mundo todo presta, menos o Brasil. Realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.   (continua)


  •    José Datrino, nasceu na cidade de Cafelândia, São Paulo. Teve uma infância árdua trabalhando com a terra e com animais. Para ajudar a família, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades. Desde cedo aprendeu a amar, respeitar e agradecer à natureza...   (continua)


  •    Existe coisa mais melancólica do que uma mesa de quatro pessoas, num restaurante, em que três estão dedilhando seus smartphones e uma está falando sozinha?   (continua)


  •    As redes sociais são a próxima fronteira das ciências sociais. Essa nova disciplina (ciências sociais aplicadas às redes sociais) já tem um nome: física social. O termo "física social" data do Iluminismo do século 18 e era um projeto de uma ciência do humano à semelhança da...   (continua)


  •    "O Banqueiro", poema de Craig-James Moncur, dito por Mike Daviot. O filme foi escrito, realizado e produzido por Craig-James Moncur.

         Fonte: https://www.youtube.com/channel/UCPum...


  •    Durante uma conferência de ciência, uma pergunta é feita por Lawrence Summers, um dos convidados e ex-presidente da Universidade de Harvard, sugere que diferenças genéticas explicariam o fato e existir poucas mulheres no campo da ciência. A resposta dada por Neil deGrasse Tyson, que é um cientista negro e famoso, é excelente. Confira.


Copyright 2011-2025
Todos os direitos reservados

Até o momento,  114015634 visitas.
Desenvolvimento: Criação de Sites em Brasília