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Gaste seu dinheiro com experiências, não apenas com coisas

Enviado por Gilberto Godoy
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   Existe uma crença em nossa sociedade de que é melhor gastar nosso dinheiro com algo palpável, com longa duração, em vez de gastá-lo com eventos e experiências que passam e não voltam nunca mais. E que isso nos trará mais satisfação a longo prazo.

   A felicidade é muitas vezes considerada o grande objetivo da vida e, portanto, para muitos especialistas, o principal indicativo de saúde e desenvolvimento de uma sociedade. Mas, vamos lá, o que traz felicidade? A ciência se propôs a estudar essa questão mais uma vez, comparando a felicidade provinda da aquisição de bens materiais àquela que vem das experiências – viagens, aprendizados, tempo com a família e amigos, por exemplo. Então, agora temos uma resposta para a pergunta: é mais feliz quem faz compras ou quem viaja?

   Thomas Gilovich, psicólogo e professor da Cornell University, nos EUA, estudou e acompanhou pessoas após a compra de algo grande, que os fez feliz, e concluiu que bens materiais trazem felicidade, mas por um período limitado de tempo. “Um dos inimigos da felicidade é a capacidade de adaptação. Nós compramos coisas para ficarmos felizes, e nós conseguimos. Mas somente por um tempo. Novos objetos são empolgantes no começo, mas aí nós nos adaptamos a eles“, explicou em entrevista à Fast Co.

   Segundo o pesquisador, nossas experiências dizem mais sobre nós mesmos do que as coisas que compramos. “Nós somos a soma total das nossas experiências“, define ele. Outra vantagem das experiências em relação a bens materiais seria a possibilidade de compartilhá-las com outras pessoas. Lembra daquela história de que a felicidade só é real quanto compartilhada? Pois é. Gilovich atenta ainda para o fato de que é mais fácil nos conectarmos a pessoas devido a experiências do que bens materiais em comum – ou você já fez amizade com alguém porque ele tinha um modelo de relógio igual ao seu? O investimento em novas experiências, de acordo com o psicólogo, é bom até quando é ruim. Afinal, não existem experiências ruins, mas boas histórias para se contar.

   Quem partilha dessa mesma linha de pensamento é o diretor Roko Belic, responsável pelo documentário Happy (“Feliz”, em português). No vídeo, ele se dispõe a conhecer as mais diversas culturas do mundo em busca pelas causas da felicidade genuína – e, pode ter certeza, não há carro novo que arranque sorrisos como uma viagem com amigos pelo interior da Itália, um fim de tarde com a pessoa amada ou um almoço de domingo na casa da sogra ou um dia inteiro brincando com os cachorros.

   Fonte:  Co.Exist., Ecoredesocial e PapodeHomem.  Sugestão de Post de Deivid Antonio, Psicólgo.

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