Aguarde por gentileza.
Isso pode levar alguns minutos...

 

Sempre é tempo de Sheakespeare

Enviado por Gilberto Godoy

     
     A retórica de Shakespeare
 
     Em tempos de tweets e linguagem telegráfica, William Shakespeare teria algo a nos ensinar com sua retórica? Muito ainda, sem dúvida. É o que sugere um artigo recentemente publicado pela revista semanal americana Newsweek. Segundo seu autor, Simon Schama, nós poderíamos imaginar que o inglês de quatro séculos atrás pudesse ser uma barreira para desfrutar o texto do Bardo, mas isso seria um grande equívoco. Vale a pena conferir as relações que o articulista faz entre o rol de estadistas que se notabilizaram por seu discurso. E o que há de eloquente nos poderosos clássicos do dramaturgo.

     Ricardo III: a perenidade de Shakespeare
 
     Se, para o articulista da Newsweek Simon Schama, Ricardo III é um dos textos favoritos de quem frui o teatro, para o ator e imitador Jim Meskimen, a grandiloquente tragédia torna-se mote para uma impagável série de imitações suas. Numa performance perfeita, ele declama a passagem conhecida como “discurso de Clarence”, fala do duque que se encontra na cena IV do I ato (clique aqui para acompanhar o texto). E se apropria da voz de atores, personalidades e políticos como Richard Burton, Jimmy Stewart, George W. Bush, Woody Allen, George Clooney, Harvey Keitel, Morgan Freeman, Robert Deniro, Jack Nicholson e Barack Obama. A escolha inteligente do trecho para cada um e as sutilezas de alguns gestos e esgares são uma qualidade à parte.

     O último Shakespeare
 
     A tempestade foi a última peça escrita por Shakespeare (1564-1616). E, nesse texto, a eloquência ganha força e sentido especial na voz de seu protagonista, Próspero, o mágico e duque de Milão que perdeu seu trono, mas conquistou sabedoria. Uma montagem que esteve em cartaz em São Paulo, no Teatro das Artes até 28 de agosto, trouxe Carlos Palma nesse papel de condução difícil. (ver vídeo Yuotube acima)

     Importante salientar que quando o assunto é o Bardo, faz-se mister a nímia opinião do articulista e escritor do Globo, Blog do Moreno, Professor Theófilo Silva, um dos maiores entendedores de suas peças e obras, atualmente morando em Brasília, e leitor do nosso Blog.

Comentários

Comente aqui este post!
Clique aqui!

 

Também recomendo

  •      O Teatro Mágico (TM) é um grupo musical brasileiro formado em 2003 na cidade de Osasco, São Paulo, criado por Fernando Anitelli. O TM é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura, da política e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos numa mesma apresentação.   (continua)


  •     Um teatro diferente, criativo e performático. Theater Heilbronn: Willi Dorner - corpos em espaços urbanos. 


  •         Uma trupe que valoriza a poesia cantada. Assim é o Teatro Mágico, pouco divulgado pela mídia de massa. Letras com nexo marcam o trabalho deste ótimo grupo.

    "No nosso livro a nossa história é faz de conta, ou é faz acontecer!"



  •       Além de ser uma linda 'obra de arte do teatro', também é um exercício de conscientização social. Belíssima! 


  •    "Nabucco" é uma ópera em quatro atos do grande Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia. Esta ópera foi escrita durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano.   (continua)


  •    La Carlotta (Minnie Driver) é a diva de uma conceituada companhia teatral, que é responsável pelas óperas realizadas em um imponente teatro. Temperamental, La Carlotta se irrita pela ausência de um solo na nova produção da companhia e decide abandonar os ensaios.   (continua)


  •    Um famoso aniversariante do mês de abril acabou influenciando a veia cômica de Nigel, a cacatua vilã da animação “Rio 2”, há algumas semanas em cartaz nos cinemas. Depois de ter se dado mal no filme anterior, a ave desta vez encarna o espírito elisabetano para citar, em diversas momentos do longa, textos famosos de William Shakespeare, como Romeu e Julieta e Hamlet.   (continua)


  •      A peça Cheiro de Céu, em cartaz no Espaço Parlapatões, em São Paulo, é ótima para ser indicada a pessoas que costumam dizer que não gostam de teatro.
          A peça é uma comédia deliciosa de Mário Viana que, ao propor uma trama clássica, como são as comédias de William Shakespeare, consegue unir modernidade e tradição. Dirigida por Norival Rizzo, conta uma história que se passa em um reino medieval, mas bem revestida por um humor contemporâneo.   (continua)


Copyright 2011-2024
Todos os direitos reservados

Até o momento,  1 visitas.
Desenvolvimento: Criação de Sites em Brasília