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Trecho de 'O Jogo das Contas de Vidro', Hermann Hesse

Enviado por Gilberto Godoy
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“Somos, fluindo de forma em forma docilmente, movidos pela sede do ser atravessamos o tempo.
O dia, a noite, a gruta e a catedral. Assim sem descanso as enchemos uma a uma, e nenhuma nos é o lar, a ventura, a tormenta.
Ora caminhamos sempre, ora somos sempre o visitante, 
A nós não chama o campo, o arado, a nós não cresce o pão.
Não sabemos o que de nós quer Deus. 
Que, barro em suas mãos, conosco brinca, barro mudo e moldável que não ri nem chora.

Barro amassado que nunca coze.
 Ser enfim como a pedra, sólido! Durar uma vez!
Eternamente vivo é este o nosso anseio.
 Que medroso arrepio permanece apesar de eterno.
E nunca será o repouso no caminho”

O Jogo das Contas de Vidro, Hermann Hesse

   Descrito como sublime por Thomas Mann, este excelente romance valeu a Hermann Hesse a atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1946.

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