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Carta ao Tom 74 - Vinícius e Toquinho

Enviado por Gilberto Godoy

"Rua nascimento silva, cento e sete
Você ensinando pra Eliseth
As canções de "canção do amor demais"

Lembra que tempo feliz ai, que saudade
Ipanema era só felicidade,
Era como se o amor doesse em paz

Nossa famosa garota nem sabia
A que ponto a cidade turvaria
Esse rio de amor que se perdeu

Mesmo a tristeza da gente era mais bela
E além disso se via da janela
Um cantinho do céu e o redentor

É, meu amigo, só resta uma certeza
É preciso acabar com essa tristeza
É preciso inventar de novo a amor."

Comentários

  • por: Carolina Cascão em quinta-feira, 19 de julho de 2012
    Amo essa música! Poesia pura.
  • por: Gilberto Godoy em quinta-feira, 19 de julho de 2012
    Concordo Carol. Esses caras tinham poesia pura em cada minuto da vida. O Rio daquele tempo também ajudava viu! O clima "cult e musical" exalava no ar... Tom e Chico escreveram em 77 uam resposta para 'Carta ao Tom 74', de Vinícius e Toquinho. A melodia permanece a mesma. A referência à violência já emergente na cidade também, como se vê logo no primeiro verso quando Tom corre de um moleque de rua em direção ao elevador de seu prédio. O concreto ainda protagoniza outro verso na resposta de Tom: 'Minha janela não passa de um quadrado, a gente só vê Sergio Dourado, onde antes se via o Redentor'... Chico gostava de poetisar as janelas em algumas de suas músicas (Januária, por exemplo). Era um lugar de observação, de ver o que acontece da parede pra lá.Roberto Menescal comenta no documentário 'Coisa Mais Linda' que sempre que compunha alguma melodia nova ia logo mostrar pro Tom. "Tom, escuta." E tocava a melodia acompanhada sempre de um "larárá" na voz. Daí Tom nem sempre gostava dos acordes, da sequência dos acordes ou do sei lá o que! São muitas boas histórias deste tempo da MPB.

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