Mário Quintana nos explica o que são os poemas. Os poemas [Esconderijos do tempo, 1980]. Coisa linda! O vídeo é uma trecho do programa Papo Literário, da TV Ceará. A narração é de Lana Soraya.
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Mário Quintana nos explica o que são os poemas. Os poemas [Esconderijos do tempo, 1980]. Coisa linda! O vídeo é uma trecho do programa Papo Literário, da TV Ceará. A narração é de Lana Soraya.
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"Terrível é o pensar.
Eu penso tanto
E me canso tanto com meu pensamento
Que às vezes penso em não pensar jamais.
(continua)
Dedico esta poesia e este vídeo sensacional a todos os meus amigos.
Obrigado a vocês por me fazerem um pouco melhor, sempre!
Vídeo: Loucos e Santos - narração Juca de Oliveira
(continua)
"Senhor, que és o céu e a terra,
que és a vida e a morte!
O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas
(continua)
De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias...
(continua)
"Tem sempre presente que a pele se enruga,
o cabelo embranquece, os dias se convertem em anos…
Mas o que é mais importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
(continua)
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a... (continua)
"Tanto que fazer !
Livros que não se lêem,
cartas que não se escrevem,
línguas que não se aprendem,
amor que não se dá,
tudo quanto se esquece..."
(continua)
"Fique atento ao ritmo,
aos movimentos do peixe no anzol.
Fique atento às falas das pessoas
que só dizem o necessário..."
(continua)
"Tudo passa e tudo fica
porém o nosso é passar,
passar fazendo caminhos
caminhos sobre o mar...
(continua)
Dizem que as piores coisas da vida são arriscar e dar adeus. Verdade! Essa poesia do Drummond diz isto de modo sublime.
"Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
(continua)
"Um eu ficou no mar aprisionado
E deixou-me por pés as nadadeiras;
Outro ficou nas nuvens caminheiras,
Por isso bato os braços no ar parado.
Um eu partiu menino ensimesmado
E ofertou-me palavras verdadeiras,
Outro amou suas sombras companheiras..."
(continua)
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(continua)
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