"Não se afobe não, que nada é pra já, o amor não tem pressa ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário, milênios no ar... e quem sabe, então o Rio será alguma cidade submersa... os escafandristas virão explorar sua casa, seu quarto, suas coisas, sua alma... sábios em vão tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização... não se afobe, não que nada é pra já, amores serão sempre amáveis, futuros amantes, quiçá se amarão sem saber com o amor que eu um dia deixei pra você..."