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Pina Bausch: "dance ou estaremos pedidos"

Enviado por Gilberto Godoy

     "Pina", documentário de Wim Wenders sobre a dançarina e coreógrafa alemã Pina Bausch (1940-2009), causou comoção quando foi apresentado no festival de dança de Berlim. Foi considerado por muitos jornalistas e críticos uma experiência emocionante e profunda. Exibido na seleção oficial sem concorrer ao Urso de Ouro, é um tributo à principal cabeça criativa do Tanztheater Wuppertal, companhia que passou a dirigir no início dos anos 1970 e hoje leva o seu nome.

      Wenders conta que o filme havia sido planejado em conjunto com Bausch. Eles iniciaram a produção no começo de 2009 e chegaram a gravar quatro peças: "Le Sacre du Printemps" (1975), "Kontakthof"(1978); "Café Muller" (1978) e "Vollmond"(2006). "Mas ela morreu [em julho de 2009] subitamente", disse ele, na entrevista coletiva. "Tínhamos um conceito que de uma hora para outra não pode ser mais desenvolvido. Não sabíamos o que fazer para preencher esse enorme vácuo que ela deixou. Havíamos filmado apenas quatro peças. E achei que a melhor maneira de completar o trabalho era adotar o método da própria Pina, que era questionar constantemente seus dançarinos."

      O cineasta disse que a primeira coisa que chamou sua atenção em Pina Bausch foi o modo como ela olhava para as coisas. "Para ela, era importante a forma como as pessoas se expressam pela dança", disse ele. "Ela realmente olhava através das pessoas. É sobre isso que fala o filme, na verdade: sobre esse olhar."

     Acho o modo como as pessoas olham para as coisas é o termômetro da vida! Altera fantasias, cria encantamentos, destrói relações, sensibiliza perspectivas de outras relações, potencializa mudanças... é tudo!

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