Meus oito anos - Casimiro de Abreu (por Paulo Autran)
O poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu, declamado por Paulo Autran. Lindo!
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O poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu, declamado por Paulo Autran. Lindo!
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"O tempo presente e o tempo passado
Estão ambos talvez presentes no tempo futuro
E o tempo futuro contido no tempo passado
Se todo o tempo é eternamente presente
Todo o tempo é irredimível
O que podia ter sido é uma abstração
Permanecendo possibilidade perpétua
Apenas num mundo de especulação..."
(continua)
“Como imperfeito ator que em meio à cena
O seu papel na indecisão recita,
Ou como o ser violento em fúria plena
A que o excesso de forças debilita;
Também eu, sem confiança em mim, me esqueço
No amor de os ritos próprios recitar...
(continua)
"Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu... (continua)
"O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje...
(continua)
"Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos...
(continua)
"Meu Senhor, tende piedade dos que andam de bonde
E sonham no longo percurso com automóveis, apartamentos…
Mas tende piedade também dos que andam de automóvel
Quantos enfrentam a cidade movediça de sonâmbulos, na direção.
(continua)
"Desde os tempos distantes de criança
Numa força sem par do pensamento,
Tem sentido infinito e resultante
Do que sempre será meu sentimento;
Todo teu, todo amor e encantamento,
Vertente, resplendor e firmamento...
(continua)
A Complicada Arte de Ver, uma crônica de Rubem Alves, foi publicada na coluna dele na Folha de São Paulo em 2004. Ele possibilita várias reflexões a respeito da limitada percepção que geralmente temos sobre muitas coisas da vida. Espero que você goste.
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http://youtube.com/user/gilbertohgodoy?sub_confirmation=1
"Porque entre o sim e o não é só um sopro,
entre o bom e o mau apenas um pensamento,
entre a vida e a morte só um leve sacudir de panos -
e a poeira do tempo, com todo o tempo que eu perdi,
tudo recobre, tudo apaga, tudo torna simples
e tão indiferente."
"Senhora das tempestades e dos mistérios originais
quando tu chegas a terra treme do lado esquerdo
trazes o terremoto a assombração as conjunções fatais
e as vozes negras da noite Senhora do meu espanto...
(continua)
"No meio do caminho desta vida
me vi perdido numa selva escura,
solitário, sem sol e sem saída.
Ah, como armar no ar uma figura
desta selva selvagem, dura, forte,
que, só de eu a pensar, me desfigura?
(continua)
"Eu cantarei amor tão fortemente
Com tal celeuma e com tamanhos brados
Que afinal teus ouvidos, dominados,
Hão de à força escutar quanto eu sustente...
(continua)
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