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  •    Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões , é uma alegria! Entretanto...   "   (continua)

  •    Sou, com frequencia, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais. Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.   (continua)

  •     Texto de Marina Colasanti na voz de Juca de Oliveira.
       "Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.   (continua)

  •    “E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval, uma pessoa se perde da outra, procura-a...   (continua)

  •    Você está feliz com o que você ganha? Ou você está feliz, porque você ganha mais do que seu vizinho? Pesquisadores da Universidade de Warwick e Cardiff, ambas da Grã-Bretanha, descobriram que o dinheiro só traz felicidade se ao mesmo tempo...   (continua)

  •    A lista de mortos da gente vai aumentando com o tempo. Quando eu era pequena não tinha noção desse morre e nasce. Mesmo porque ninguém meu morria. Tudo tinha um quê tão definido de eternidade, tudo durava tanto e a vida não faltava; a vida era pontual como...   (continua)

  •    Você já parou para pensar no autoengano? Todos nós estamos familiarizados, de uma forma ou de outra, com as mentiras. Alguns são mais corajosos e admitem que são capazes de mentir, outros não admitem essa fraqueza.   (continua)

  •    Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade. Um dia, minha irmã chorava em sua casa… Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza.   (continua)

  •    Li que Samuel Becket dizia que quem morria passava para outro tempo. Não queria dizer outro mundo, com um presumível outro clima. Referia-se ao tempo do verbo. Entre todas as mudanças provocadas pela morte havia essa: o morto passava irremediavelmente ao pretérito.   (continua)

  •    Segundo Elias Canetti: ”Para dizer algo sobre este mundo que tenha algum valor, o escritor não pode afastá-lo de si ou evitá-lo. Tem de carregá-lo enquanto caos”. Pois o escritor tem “A vontade de responsabilizar-se por tudo aquilo que é apreensível em palavras”. Ele acha que “Num mundo onde importam a especialização e a produtividade o múltiplo e o autêntico estão embaciados”. Quanta verdade há nessas palavras! Porque o caos é injustiça, e é contra ela que lutamos.   (continua)

  •      Perseguido pelas autoridades de seu país natal, a Prússia, por causa de seus ataques ao governo, o panfletário Karl Marx mudou-se para a França. Lá, deu continuidade a atividades revolucionárias, com seus panfletos e jornais. Acabou expulso. Procurou refúgio na Bélgica, mas não conseguiu se estabelecer, em virtude da pressão prussiana sobre o governo belga. Ele ainda tentou a França mais uma vez, e não deu certo. Voltou a Prússia, mas foi expulso novamente.   (continua)

  •      É por intermédio de Hamlet, o príncipe filósofo, que Shakespeare diz o que pensa de nós: “Que obra-prima é o homem! Como é nobre pela razão. Como é infinito em faculdades. Em forma e movimentos, como é expressivo e maravilhoso. Nas ações, como se parece como um anjo. Na inteligência, como se parece com um deus. A maravilha do mundo. Protótipo dos animais!” Nenhuma outra realização humana expressa com tanta força e exatidão esse pensamento do que as Olimpíadas.   (continua)

  •      Ver Kenneth Brannagh declamando Shakespeare na abertura da Olímpíada de Londres foi uma grata surpresa e grande alegria. O tema da cerimônia foi inspirado na peça, A Tempestade, uma das últimas escritas pelo Bardo de Stratford. É lá que está a frase “Essa ilha é cheia de barulhos”, que foi gravada no sino de vinte e seis toneladas que deu início ao evento.
         A Tempestade se passa numa ilha imaginária. Nessa peça, Shakespeare se livrou de todas as peias do mundo real, deixando sua imaginação agir sem amarra alguma. Daí o porquê da escolha desse tema shakespeariano, pelos organizadores dos jogos: um lugar onde os sonhos são possíveis de serem realizados.   (continua)

  •  Tempos difíceis para os doentes, aqueles do século XVII em que Shakespeare viveu. Trago um exemplo da peça Ricardo II que nos dá um quadro bem diferente dos dias de hoje. Velho e doente, João de Gante, outrora poderoso duque, lamenta o banimento de seu filho pelo Rei Ricardo II, fato que contribuirá para apressar seus dias. Ricardo responde: “ora, meu tio, tendes muitos ainda por viver”. A resposta de Gant é pronta e sábia: “Mas não podeis alongá-los, rei, nem um só minuto. Podeis encurtar meus dias e retirar minhas noites; mas não vos é dado conceder-me um amanhã”.

  •      Ainda que todos saibamos o que é o método Braille de leitura criado por Louis Braille em 1830, poucos sabemos como ele funciona. Confesso que nunca tinha me interessado pelo assunto até um amigo se acidentar e perder a visão. Ele, em poucas semanas, aprendeu a ler pelo novo método. A explicação é que quando a gente perde um dos sentidos, os outros afloram. Eu tentei algumas vezes, mas lógico que não aprendi nada.

  • Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'.

    Por entre as vicissitudes de uma longa vida, reparei que as épocas das mais doces delícias e dos prazeres mais vivos não são aqueles cuja lembrança mais me atrai e mais me toca. Esses curtos momentos de delíriro e paixão, por mais vivos que possam ter sido, não são, no entanto, e até pela sua própria intensidade, senão pontos bem afastados uns dos outros na linha da minha vida. Foram demasiados raros e demasiado rápidos para constituírem um estado, e a felicidade de que o meu coração sente saudades não é constituída por instantes fugidios, é antes um estado simples e permanente que em si mesmo não tem vivacidade, mas cuja duração aumenta o seu encanto ao ponto de nele encontrar finalmente a felicidade suprema.

  • O que é o amor?

    Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora :
    - " Professora, o que é o amor?"
    A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
    As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse :
    - "Quero que cada um mostre o que trouxe consigo".
    A primeira criança disse :
    - "Eu trouxe esta flor, não é linda?"
    A segunda criança falou :
    - "Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção".

  • É cada absurdo que se diz por aí que só vendo. Pesquisa que se fundamentam em achados não tem relação com uma metodologia de pesquisa séria e científica. É preciso ficar atento pois nem tudo o que se chama de pesquisa é verdadeiro e pode ter cheiro de verdade. Vejam isto.
     
    Por luciano guimarães, Da Folha.com
     
    Pessoas com nomes que começam do "d" vivem menos.Pessoas com nomes que começam do "d" vivem menos.
     
    Se o seu nome começa com a letra "d", tome cuidado.
     
    Você tem grandes chances de morrer antes de seus amigos cujos nomes começam com letras de "e" a "z".
     
    Pelo menos, é isso o que aponta um estudo publicado na "Death Studies".
  • Luis Fernando Veríssimo

    Sei tão pouco do motor de um carro quanto sei da alma humana. Olho o que tem debaixo do capô como se olhasse um abismo sem fundo e só peço do motor do meu carro que funcione, sem precisar entrar na sua intimidade.

    Conheço algumas partes do motor de ouvir falar, claro, como o radiador e a bateria, e simpatizo com o virabrequim apesar de não ter a menor ideia do que seja. Mas o virabrequim é o limite do meu envolvimento com o abismo. Não sei o que é o platinado, por exemplo. E me surpreendo com o número de vezes em que o platinado é citado quando busco ajuda profissional para um motor com defeito.

    Muitas vezes a opinião do mecânico precede um exame do motor.

    — Talvez seja o platinado...

  • Eliane Brum, ÉPOCA

    Em uma noite, a inglesa Naomi Jacobs foi dormir com 32 anos. Na manhã seguinte, acordou com 15. Naomi tinha perdido 17 anos de memória em um caso raríssimo de amnésia. Quando despertou, pronta para encontrar as amigas e paquerar os meninos na escola, descobriu que tudo havia mudado. Horrorizou-se com o fato de ainda morar em Manchester, ter se tornado psicóloga e ser a mãe solteira de um filho de 11 anos que não reconhecia. Não tinha familiaridade com celular nem internet, não sabia que o mundo mudara depois do 11 de setembro. Acordou pensando estar no século XX e deparou-se com o século XXI. Despertou pensando que era jovem e tinha todas as possibilidades diante dela. E descobriu que a juventude tinha passado. Em suas palavras:

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