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  •      Por Assis Ribeiro do site da Revista Bula 
       Pedimos a 50 convidados — escritores, críticos, professores, jornalistas — que escolhessem os poemas mais significativos de autores brasileiros em todos os tempos. Cada participante poderia indicar entre um e dez poemas...   (continua)

  • "Os sapatos envelheceram depois de usados
    mas fui por mim mesmo aos mesmos descampados
    E as borboletas pousavam nos dedos de meus pés.
    As coisas estavam mortas, muito mortas,
    Mas a vida tem outras portas, muitas portas..."
    (continua)

  • “Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
    ou flecha de cravos que propagam o fogo:
    Te amo secretamente, entre a sombra e a alma...
    (continua)

  • "A criança que fui chora na estrada.
    Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
    Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
    Quero ir buscar quem fui onde ficou. 
    (continua)

  • "Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira."
    "A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos."
    "A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem."
    ​(continua)

  •    O poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu, declamado por Paulo Autran. Lindo!

  • “Tempo voraz, corta as garras do leão,
    E faze a terra devorar sua doce prole;
    Arranca os dentes afiados da feroz mandíbula do tigre,
    E queima a eterna fênix em seu sangue;
    (continua)

  •    Por vezes posts antigos recebem comentários, que encontramos por mero acaso. Um dos primeiros "posts" deste "blog", justamente sobre "De Rerum Natura", o livro de Lucrécio que lhe dá o nome, originou uma questão de um leitor brasileiro sobre uma tradução do poema de Lucrécio para português. Mandou-nos um extracto, que julgamos apócrifo.   (continua)

  • "Ele esperou…
    Tanto, tanto, tanto…
    E esperou de tal modo,
    como se fora sua sina e o mais íntimo fado,
    que não mais lembrava quantas vezes virara a ampulheta...
    (continua)

  • "Não: devagar.
    Devagar, porque não sei
    Onde quero ir.
    Há entre mim e os meus passos
    Uma divergência instintiva.
    Há entre quem sou e estou
    (continua)

  • "Um anjo desejei ter a meu lado...E o anjo que sonhei achei-o em ti!...
    C. A. de Sá
     
    És um anjo d’amor — um livro d’ouro,
    Onde leio o meu fado
    És estrela brilhante do horizonte
    Do Bardo enamorado...   (continua)
  • "Saberás que não te amo e que te amo posto que de dois modos é a vida,
    A palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio.
    Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito
    E para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo ainda.
    (continua)

  •    O poema 'A Terra Desolada' de T. S. Eliot, compoe-se de 5 partes e nele encontramos um resumo da história do pensamento ocidental. Há referências à literatura europeia, à literatura indiana e à Antiguidade clássica. Símbolo da civilização sem rumo do pós-Primeira Guerra, o poema contribuiu, ao longo de seus mais de 400 versos, para... (continua)

  • "O que penso eu do mundo?
    Sei lá o que penso do mundo!
    Se eu adoecesse pensaria nisso.
    Que idéia tenho eu das cousas?
    Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
    ​(continua)

  • "Eu vou te contar que você não me conhece
    E eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não
    Me ouve
    A sedução me escravisa a você
    Ao fim de tudo você permanece comigo mas prezo ao que
    Eu criei...
    (continua)

  •    “É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos...  (continua)

  •      "Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
    Meus olhos andam cegos de te ver!
    Não és sequer razão de meu viver,
    Pois que tu és já toda a minha vida!
    Não vejo nada assim enlouquecida...
    (continua)

  • “Donde vem? onde vai?  Das naus errantes 
    Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? 
    Neste saara os corcéis o pó levantam,  
    Galopam, voam, mas não deixam traço.
       Bem feliz quem ali pode nest'hora 
    Sentir deste painel a majestade!
    (continua)

  • “N’algum lugar em que eu nunca estive,
    Alegremente além de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
    No teu gesto mais frágil há coisas que me encerram
    Ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto
    (continua)

  • Essa lembrança que nos vem às vezes...
    folha súbita que tomba
    abrindo na memória a flor silenciosa
    de mil e uma pétalas concêntricas...
    Essa lembrança...mas de onde? de quem?
     (continua)

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