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  •      Ter vivido a juventude em Brasília nas décadas de 80/90 foi um privilégio. Quem viveu por aqui sabe a quantidade de alternativas que tínhamos. As preocupações eram outras e as características da cidade nos faziam procurar uma identidade e desenvolver comportamentos muito peculiares. Ao relembrar esses fatos, muitos sentimentos voltam à tona, de forma saudosa para muitos de nós. Da lista abaixo, do que você se lembra?   (continua)

  •      Em entrevista à Carta Fundamental, Mauricio de Sousa conta como adaptou a Turma da Mônica às novas formas de comunicação e diz que Calvin e Haroldo são personagens que queria ter criado. Já faz mais de 50 anos que o então repórter policial da Folha da Manhã resolveu trocar a vida de jornalista pela produção de histórias em quadrinhos, sua grande paixão desde criança. Poucos casos deram tão certo. Hoje, aos 75 anos, Mauricio de Sousa é o grande expoente desse ramo no Brasil. Os personagens de sua grande criação, a Turma da Mônica, fazem parte do cotidiano – e da lembrança – de crianças, adolescentes e adultos.

  • Eliane Brum, ÉPOCA

    Em uma noite, a inglesa Naomi Jacobs foi dormir com 32 anos. Na manhã seguinte, acordou com 15. Naomi tinha perdido 17 anos de memória em um caso raríssimo de amnésia. Quando despertou, pronta para encontrar as amigas e paquerar os meninos na escola, descobriu que tudo havia mudado. Horrorizou-se com o fato de ainda morar em Manchester, ter se tornado psicóloga e ser a mãe solteira de um filho de 11 anos que não reconhecia. Não tinha familiaridade com celular nem internet, não sabia que o mundo mudara depois do 11 de setembro. Acordou pensando estar no século XX e deparou-se com o século XXI. Despertou pensando que era jovem e tinha todas as possibilidades diante dela. E descobriu que a juventude tinha passado. Em suas palavras:

  • "Casa arrumada é assim:
    Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação
    e uma boa entrada de luz.
    Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico,
    um cenário de novela.
    (continua)
  •      Degustação às cegas, como o nome sugere, guarda um segredo. No caso é o próprio vinho que você vai beber: o rótulo não é mostrado,  as garrafas são ensacadas, numeradas e servidas. Provar diferentes vinhos sem saber quais são os rótulos, o tipo de uva ou mesmo país pode ser um estímulo divertido que vai demonstrar como às vezes somos influenciados por variáveis externas ao nosso gosto. É uma das provas mais didáticas que existe. E exige muita humildade do provador. O que vale aqui é a avaliação sensorial da bebida que está na taça, e um pouco de experiência, sem qualquer interferência. As aparências no vinho também enganam. Uma degustação às cegas, além de divertida, pode revelar que um rótulo mais barato pode agradar tanto ou mais que um mais caro. Veja que interessante.

  • Texto bom para ler num domingo tranquilo em casa.

    Sérgio Augusto - O Estado de S.Paulo

    Por que o prazer da lentidão desapareceu?, pergunta-se Milan Kundera na abertura de sua primeira narrativa escrita diretamente em francês, et pour cause intitulada A Lentidão, que a Companhia das Letras acaba de reeditar. Perdeu-se o hábito de curtir a lentidão neste mundo cada vez mais movido pela pressa e pelo pragmatismo, lamenta o escritor checo, saudoso dos flâneurs de antanho, dos "heróis preguiçosos das canções populares" e dos "românticos vagabundos que dormiam sob as estrelas", criaturas da ociosidade quando esta ainda não era vista, única e exclusivamente, como sinônimo de desocupação estéril e parasitária.

    Peguei para ler o livrinho de Kundera no embalo de um ciclo de palestras sobre o mais potente combustível da ociosidade: a preguiça. Magnífico tema, na contramão das rotineiras sociologorreias sobre o seu oposto, o trabalho, e também do falso bom senso moral, econômico e religioso que a condenaram como mero vício, ofensa a Deus e entrave ao progresso, pois todos os 23 palestrantes não irão apenas indultar a preguiça (do latim pigritia, cuja raiz é piger, lento), mas sobretudo exaltá-la, valorizando a figura dos ociosos espiritualmente produtivos. Ficar à toa é uma arte. O ciclo, que começa no próximo dia 11, faz parte da série Mutações, criada e orientada pelo professor Adauto Novaes.

  • Dizem que nada acontece por acaso... Será?

  • Levei quase três anos para pisar pela primeira vez na Biblioteca Nacional da Argentina, em Buenos Aires. Uma injustiça!

    Além de estar em uma região lindíssima, no coração da Recoleta, e de ter uma história interessante - foi dirigida pelo escritor Jorge Luis Borges durante 18 anos e construída onde um dia foi a residência do presidente Juan Domingo Perón e de sua esposa Evita -, possui um acervo de cair o queixo

    São mais de 2 milhões de volumes, entre livros, publicações e manuscritos históricos armazenados em seus imensos porões. Entre eles, uma primeira edição de Don Quixote, a coleção literária pessoal do general Belgrano, uma Bíblia de 1445, mais de 300 mil partituras de musica e uma gigante sala de mapas antigos.

  •    O século XX ficou marcado por inegáveis avanços na construção dos direitos da criança e do adolescente, sendo considerados documentos fundamentais nesta construção: a Declaração dos Direitos da Criança de 1924, que inaugura o discurso da proteção especial a crianças e adolescentes; a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Declaração Universal dos Direitos da Criança, de 1959 e Convenção Internacional dos Direitos da Criança, de 1989. (continua)

  •      A era da estupidez mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. Misturando documentário e ficção, o filme é estrelado pelo ator indicado ao Oscar, Pete Postlethwaite, que interpreta um velho sobrevivente no devastado mundo de 2055. Ao analisar cenas das muitas tragédias ambientais ocorridas no início do século 21, ele se pergunta por que os seres humanos não se salvaram quando ainda tinham a chance. Vale a pena ver.

    Ficção (?) - Direção: Franny Armstrong / 2009
  •       Poesia pra começar!

         Começamos hoje a postar neste novo espaço, o Blog da Casa da Cultura Brasília. Pretendemos tratar aqui de artes, humor, família, música, filmes, livros, curiosidades, natureza, política, Brasília, arquitetura, fotografia, boas memórias, viagens, o amor e a própria vida, e muitas outras coisas. Serão conteúdos que possam ajudar a melhorar a vida e vê-la com um pouco mais de encantamento. Esperamos que gostem e participem!
          Abço a todos, Gilberto Godoy.

    "O mundo meu é pequeno, Senhor.
    Tem um rio e um pouco de árvores.
    Nossa casa foi feita de costas para o rio.
    Formigas recortam roseiras da avó.
    Nos fundos do quintal há um menino e suas latas maravilhosas.
    Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas com aves.
    Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco,
    os besouros pensam que estão no incêndio.
    Quando o rio está começando um peixe,
    Ele me coisa.
    Ele me rã.
    Ele me árvore.
    De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
    os ocasos."

    Mundo pequeno - Manoel de Barros

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